Tu nunca foi muito a minha praia, pra ser sincero. Tu é encrenca, dá trabalho. E eu nunca soube lidar nem comigo, quanto mais com uma pior que eu.”
“Você acha mesmo que se eu soubesse que você consegue reunir todos os problemas do mundo em você, eu teria me aproximado?”
“Já te expliquei mil vezes a diferença dos meus problemas pros teus. Tu não tem problema, Robin. Tu é problema. Quando tu vai entender isso?”
“Sabe o que é? Nada em você bate comigo. Literalmente. Pelo amor de Deus, Stubb. A gente é como cão e gato. Tudo que você faz me irrita, tudo que eu faço te tira do sério. Não sei o que falta pra gente se largar de vez.”
“Eu sei o que falta. Falta coragem. Falta tu olhar pra mim e dizer que não quer, falta tu olhar pra mim e dizer que não sente mais nada. Tu tem um orgulho que te engole, cara. Tu nem sabe o que quer.”
“Mas se for por essa lógica, você também não sabe. Nunca soube, na verdade. Você sempre vira as costas quando as coisas começam a dar certo. Parece que tu tem medo de ficar bem, tem medo de se tornar dependente.”
“E quem não teria? Principalmente contigo. Tu é a coisa mais complicada que existe. Tentar te resolver é a mesma coisa que tentar montar todas as cores daquele dado. Você é impossível. E eu não sei que merda eu tenho na cabeça por ainda ficar contigo. Estar contigo. Sei lá que porra é essa.”
“Te resolver é pior do que tentar resolver uma conta de trocentos números. Eu não sei o que você quer, você não sabe o que quer, e aí a gente fica nisso.”
“Você podia ser só um pouquinho simples, não é? Porque quanto mais complicada tu fica, mais vontade de ficar eu tenho. Além de retardado, sou imbecil. Porque na minha cabeça insana, só eu posso tentar te resolver.”
“Na verdade, acho que qualquer um pode me resolver. Mas só você sabe me complicar. Entendeu a diferença?”
“Tô refletindo se isso é algo positivo.”
“Nada que vem de você pode ser coisa boa.”
“Porra, tu não tem jeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.